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segunda-feira, 26 de novembro de 2007

JOSÉ DO PRESÉPIO: UMA LENDA DE NATAL

Em 1982 , Henrique tinha 8 anos de idade , morava em Curitiba e tinha um problema : sua mãe , dona Sandra , era viúva e seu pai morreu antes dele nascer . Por isto todos os Natais , este garoto , sentia a falta da presença do seu pai , que tinha o nome de Jonilson . Para se consolar , o menino só tinha uma foto deste seu pai , que ele acariciava o tempo todo .Um certo dia , Henrique chegou para a sua mãe e perguntou : - Mamãe , como você conheceu o papai ?Então , ela respondeu : - Eu conheci o seu pai numa cidade do interior do Rio Grande do Sul , em 1972 , bem na época do Natal . Lá , fui assistir a uma peça sobre o nascimento de Jesus e seu pai fazia o papel de José . Então , depois desta apresentação , eu fui parabeniza – lo pela atuação e me apaixonei por ele . Desta forma , namoramos e nos casamos em 1974 . Assim , o garoto fez outra pergunta : - Mãe , como papai morreu ?Desta maneira , Sandra respondeu : - Seu pai morreu de uma doença chamada leucemia , que é um tipo de câncer no sangue , bem na época em que eu estava grávida de você .Após isto , Henrique foi ao seu quarto e rezou : - Papai do Céu , neste Natal eu não quero ganhar brinquedos , eu somente quero uma coisa : ver o meu pai , que morreu há muito tempo atrás . Então , alguns meses se passaram e o Natal de 1982 se aproximava . Assim , Henrique foi convidado para ver a peça do nascimento de Jesus ,que seria realizada bem na praça do seu bairro . Chegou o grande dia , mas o personagem que iria fazer o papel de José passou mal . A equipe teatral já estava desesperada , quando , de repente , apareceu um desconhecido vestido a caráter , que chegou para o diretor e disse : - Boa – tarde , seu diretor !- Eu sei o que aconteceu com o ator , que iria representar o personagem José , por isto estou aqui . Eu também sou ator e já representei o José do presépio , em 1972 . Deste jeito , o diretor aceitou que o ator desconhecido atuasse na peça . Então , na praça , as cortinas se abriram e a peça do Natal começou . Henrique prestou atenção em tudo . Mas , se espantou com o personagem José , e pensou : - Nossa !- Este personagem que faz o papel de José é a cara do meu pai , que está naquela velha foto . Após , a apresentação , Henrique estava se dirigindo para a sua casa . Quando , de repente , escutou uma voz : - Henrique !Assim , o garoto olhou para trás e exclamou : - José do presépio ? !Então , este ator falou : - Para você eu sou muito mais do que o José do presépio ...Desta maneira , o menino indagou :- Como assim ?Deste jeito , o ator disse : - Eu sou uma pessoa que você gostaria de conhecer , pessoalmente , mas que nunca teve uma oportunidade ...- Na verdade , eu já estou numa outra dimensão ...- Mas , como você pediu ao Papai do Céu para me ver neste Natal , ele concedeu que eu descesse à Terra ...Então , lágrimas caíram do rosto de Henrique , que abraçou o homem , exclamando : - Papai !- Ver você é o presente que eu pedi a Deus . Desta maneira , Jonilson disse : - Agora preciso ir embora . - Mas , eu sempre estarei olhando você do Céu . Após falar isto , Jonilson desapareceu na frente do seu filho . Com certeza , este foi o Natal mais inesquecível de Henrique .

domingo, 25 de novembro de 2007

O CANAVIAL

No interior de Minas Gerais muitos "causos" misteriosos são contados .Um causo muito estranho aconteceu numa cidadezinha, cuja fonte de renda era a cultura de cana de açúcar. Das grandes fazendas aos sítios, a única coisa que se via eram grandes roças de cana.Numa dessas fazendas, que abrigavam colonos de toda parte do país, conta-se que um casal de nordestinos chegou e pediu emprego. Além do emprego, deram a eles um casebre, próximo a roça, para que morassem.O casebre era bem isolado dos demais, pelo fato de ser um dos mais antigos. Os outros colonos achavam o novo casal muito estranho, quase não conversavam e não participavam da missa de domingo.A mulher, que mais parecia um bicho do mato, estava grávida, mas mesmo assim todas as madrugadas ela ia para a roça cortar cana. Num dia muito quente, desses que parece que até o chão ferve, um incidente muito triste ocorreu. O marido da "Bicho do Mato"- como era conhecida aquela estranha mulher - fora picado por uma cobra e faleceu em poucas horas."Bicho do Mato" ficou mais transtornada e mais estranha ainda. Até as crianças tinham medo dela. Ela continuo cortando cana até o nascimento do filho.Quando o bebê nasceu, "Bicho do Mato" sumiu ... não cortava mais cana, não abria a porta do casebre para ninguém. As colônias diziam que ela estava de resguardo e como era muito orgulhosa, não aceitava ajuda de ninguém.Coincidentemente, na mesma época do seu "sumiço", escutava-se todas as noites, um bebê chorando no canavial. Os bóias frias ficaram encucados com aquele choro e um dia resolveram procurar ... Eles andavam, andavam e nada de encontrar o bebê. Quando se aproximaram do casebre, notaram que o choro ficou mais forte, parecendo que vinha de baixo da terra. No dia seguinte voltaram e arrancaram o pé de cana. Para espanto de todos, encontraram o corpo de um bebê já em estado de decomposição. O dono da fazenda chamou a polícia e eles invadiram o casebre. Encontraram "Bicho do Mato" encolhida no canto do casebre como uma louca. O fogão de lenha estava manchado de sangue.Descobriu-se depois que ela matou seu próprio filho, socando sua cabeça na beira do fogão e depois o enterrou no canavial.A mulher foi levada para um sanatório e o bebê foi enterrado numa cova digna, no cemitério da fazenda, onde o padre rezou uma missa pedindo por sua alma.Depois disso, nunca mais ninguém ouviu o choro do bebê...

sábado, 24 de novembro de 2007

LOIRA DO BANHEIRO

A lenda é bastante conhecida, quem nunca ouviu falar na Loira do Banheiro, nos corredores de um colégio. ela é muito comentada, mas também incerta, existem muitas versões.

Uma delas diz, que uma menina loira muito bonita vivia matando aula na escola, ficando dentro do banheiro, fumando, fazendo hora, enfim. então um dia, durante essas escapadas, ela caiu, bateu com a cabeça e morreu. Desde esse dia, os banheiros femininos de escolas são assombrados pelo espírito de uma loira que aparece quendo se entra sozinho.

Outros dizem que essa loira aparece com o rosto cheio de cicatrizes e fere as garotas, ou com algodão no nariz, pedindo para que tirem. Também há a de que, se chamar por ela três vezes em frente ao espelho ela aparece.
É uma história complicada, mas é uma das lendas bem antigas que fazem parte da vida de qualquer estudante.